Cabo Verde participou no encontro da OFMC na Tanzânia
Nita Santos - Cabo Verde
Em cima da mesa estiveram assuntos prementes relacionados à Ordem, ao Carisma, ao Evangelho no Continente africano sobre e como assumir a missão em África, onde a Congregação está presente em 27 países com exceção da região do Magreb.
Grandes desafios, e uma rica partilha, considera o Frei Gilson Frede. O grande encontro Pan-Africano da Ordem (PANAF) ficou esboçado e agendado para fevereiro de 2027.
Em África, a questão tribal e a situação dos mais vulneráveis preocupam os filhos de São Francisco, refere o frade.
Para além dos temas como formação, carisma, missão, a colaboração capuchinha também entrou para uma análise cuidada que será de acordo com cada circunscrição e suas especificidades - adianta.
Ter mais presença de fraternidades na África do Norte fez também parte das decisões saídas da reunião de Dar es Salaam, o que pressupõe, segundo o Custódio, uma melhor organização e uma economia mais cuidada. Os Superiores se debruçaram ainda sobre a preparação da próxima Conferência dos Capuchinhos da África Ocidental e Central (CONCAO) que se reunirá em meados de novembro de 2026, na ilha de São Vicente, Cabo Verde.
Os participantes na reunião tiveram ainda tempo para um passeio a lugares simbólicos da Tanzânia, como a ilha de Zanzibar (região semiautónoma), o Monte Kilimanjaro e o Parco Nacional Serengueti, famoso pela sua fauna e flora.
Frei Gilson Frede regressa a Cabo Verde a tempo de participar no próximo fim de semana 29/30, na celebração dos 70 anos de presença dos Irmãos Capuchinhos, na ilha de São Nicolau.
A OFMC está presente em 111 países no mundo. Em Cabo Verde os filhos de São Francisco chegaram em 1947, a pedido do então Bispo Dom Faustino Moreira dos Santos e formam uma Vice-Província desde 1979.
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