Leão XIV aos líderes sindicais de Chicago: respeitar a dignidade dos vulneráveis
Vatican News
O "acolhimento de imigrantes e refugiados, e o apoio aos bancos de alimentos e abrigos", são uma das prioridades que o Papa Leão XIV recomendou aos líderes sindicais de sua cidade natal, Chicago, que estão atualmente em Roma para as celebrações do Ano Jubilar, acompanhados pelo cardeal Blase Cupich. À delegação que representa milhares de trabalhadores da cidade, o Papa disse: "Embora reconheça que políticas adequadas são necessárias para garantir a segurança das comunidades, encorajo-os a continuar trabalhando a fim de que a sociedade respeite a dignidade humana dos mais vulneráveis."
Colaboração com a Igreja e inclusão das minorias
Em seguida, o Pontífice exortou a trabalhar pelo "bem comum" e pela "criação de uma sociedade na qual todos possam prosperar". "Este é um trabalho importante, e eu os elogio a todos pela contribuição nesse sentido", afirmou. Em seguida, manifestou gratidão pela colaboração do movimento com a Igreja, incluindo o apoio aos seminaristas, organizando, junto com representantes da sociedade civil e do setor empresarial, o banquete anual do Prêmio Rerum Novarum.
"É encorajador", afirmou ainda Leão XIV, "saber dos progressos alcançados na ampliação da participação e inclusão das minorias no movimento sindical por meio do aprendizado e da formação". Ao mesmo tempo, o Papa definiu como "louvável" o compromisso com a proteção do meio ambiente "através do ensino das competências necessárias para o desenvolvimento de energias renováveis". Louvável e, acima de tudo, "oportuno", dada "a urgência de cuidar da nossa Casa comum".
Acolhimento de migrantes e refugiados
O Papa fez o apelo para acolher imigrantes e refugiados, colocando em prática o apelo do seu "amado predecessor, o Papa Francisco, que exortava todo sindicato a renascer todos os dias nas periferias".
"Nesta semana de peregrinação, além de passar pelas Portas Santas e participar de outros exercícios espirituais, vocês também estão dedicando tempo ao estudo de questões importantes relacionadas aos direitos e deveres dos trabalhadores", disse o Pontífice na conclusão de seu discurso, garantindo suas orações "para que este tempo seja profícuo para suas mentes e corações".
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