Colaboradores diplomáticos do Brasil encontram o Papa no Vaticano
Andressa Collet - Vatican News
Um grupo brasileiro, um total de 5 sacerdotes, ainda recorda com carinho das palavras do Papa da última segunda-feira (17/11) durante a audiência que reuniu os colaboradores diplomáticos nas Nunciaturas Apostólicas por ocasião do Jubileu da Esperança. Na Sala Clementina, no Vaticano, Leão XIV agradeceu por terem deixado "tudo para levar a palavra redentora do Evangelho aos confins da terra". Um apelo, continuou o Pontífice, que "ressoa de maneira muito especial para vocês que foram escolhidos para exercer o ministério sacerdotal nas Representações Pontifícias: dom e compromisso de se tornarem, em toda parte, presença da Igreja inteira e, em especial, da solicitude pastoral do Papa, que a preside na caridade".
Uma mensagem que se reveste de um especial significado para os brasileiros membros do corpo diplomático da Santa Sé e presentes no evento: Pe. Guilherme de Melo Sanches, da diocese de Santo André/SP, que atua em missão na Nunciatura Apostólica nas Filipinas; mons. Fernando Duarte Barros Reis, da diocese de Jataí/GO, que está na nunciatura Apostólica na França; mons. Micael Carlos Dresch Andrejzwski, da diocese de Coxim/MS, que colabora na Nunciatura Apostólica na Suíça; mons. Felipe Fabiani, da diocese de Guarapuava/PR, atualmente na Nunciatura Apostólica no Paraguai; e Pe. Anderson Francisco Faenello, da diocese de Erexim/RS, hoje em missão na Nunciatura Apostólica no Senegal.
"As palavras, a delicada proximidade do Papa, sua atenção dedicada a todos os colaboradores das Nunciaturas, cumprimentando-os um a um foram com certeza elementos muito encorajadores para a missão, não sempre fácil, de colaborar com os Representantes Pontificios, ou seja, os Núncios Apostólicos, nas mais diferentes sedes espalhadas por todo o mundo", comentou o Pe. Anderson, que é natural de Itatiba do Sul/RS, hoje atua em missão diplomática na Nunciatura Apostólica de Dakar, no Senegal, com jurisdição, além desse país-sede, também sobre a Mauritânia, Guiné-Bissau e Cabo Verde. Ele compartilhou o sentimento do grupo de brasileiros presente na audiência com Leão XIV, afirmando que "foi visível o reconhecimento e a proximidade do Santo Padre por esse particular serviço, profundamente missionário e tipicamente pastoral da diplomacia da Igreja, que não se promove a si, mas aos valores fundamentais e evangélicos que colaboram ao desenvolvimento integral da pessoa humana e de todos os povos e concorrem à verdade última da salvação eterna na qual, pela fé, cremos e esperamos".
Um reflexo da proximidade do Papa
Os sacerdotes brasileiros, que já estão retornando para as suas sedes de missão, também vieram a Roma como peregrinos por ocasião do Jubileu "para confirmar a fé e renovar os propósitos que inspiram o seu ministério”, como bem recordou o Papa Leão XIV. Na segunda-feira (17/11), o grupo participou da celebração jubilar com adoração ao Santíssimo na Igreja de San Salvatore, seguida de procissão até a Basílica de São Pedro, a passagem pela Porta Santa e a Santa Missa presidida pelo secretário de Estado, cardeal Pietro Parolin. Foi mais uma forma de "caminhar junto com toda a Igreja", disse o Pontífice na audiência, ao enaltecer a importância da missão diplomática da Santa Sé em diferentes países:
"Sem dúvida o serviço peculiar de vocês é difícil e, portanto, requer um coração ardente por Deus e aberto aos homens, exige estudo e perícia, abnegação e coragem; cresce na confidência em Jesus e na docilidade à Igreja que se expressa com a obediência aos Superiores. Nos países onde trabalham, encontrando diversos povos e línguas, não esqueçam que o primeiro testemunho a dar é o de sacerdotes apaixonados por Cristo e dedicados à edificação do seu Corpo. Servindo as comunidades eclesiais, sejam reflexo do afeto e da proximidade do Papa por cada uma, mantendo um vivo sentire cum Ecclesia."
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