Karekin II: “Nossos heróis mortos são nossos mártires modernos”
Vatican News
No domingo 11 de outubro, Sua Santidade Karekin II, Patriarca Supremo e Catholicos de todos os Armênios, participou da Divina Liturgia no Mosteiro de São Gayane. Todos os presentes, após a liturgia, pronunciaram uma oração pela paz, para pedir a Deus Todo-Poderoso que proteja a Armênia e a região do Artsaque. Os participantes também elevaram suas orações a Deus pela cura dos feridos, pela paz das almas dos corajosos soldados armênios martirizados e vítimas da guerra.
"Centenas de jovens foram mortos, civis, incluindo mulheres e crianças, vítimas de duras batalhas" em Artsaque, disse o Patriarca aos participantes, lembrando que "a Catedral de São Salvador em Shushi também foi bombardeada”. Embora os armênios sempre tenham tentado estabelecer uma coexistência pacífica com os países e nações vizinhas", continuou o Patriarca, "tiveram que lutar pela paz várias vezes, para viver livres e de modo independente. E hoje mais uma vez tiveram que enfrentar batalhas para lutar, com dificuldades e tribulações, pela Pátria.
"O exemplo de sua lealdade e patriotismo tem encorajado e unido todo nosso povo, enchendo nossas almas de orgulho", destacou Karekin II, elogiando estes novos heróis, que se ofereceram "no altar para defender a pátria". "O caminho guiado pela coragem e pelo heroísmo glorioso de nossos corajosos soldados do exército armênio - explicou ele - nos leva ao patriotismo incondicional, compromisso e devoção inabalável à Nação.
Mártires modernos
O Patriarca falou de "mártires modernos", de heróis, que são uma fonte de inspiração agora e que serão para as futuras gerações com seu exemplo brilhante. Afirmando-se confiante de que chegará o dia em que "uma nação não levantará mais sua espada contra outra nação". Por fim, o Patriarca de todos os Armênios, expressou seu apreço pelos esforços feitos pelos países co-presidentes do Grupo Minsk da OSCE, em particular a Federação Russa, para estabelecer um cessar-fogo e retomar as negociações que, espera, "estabelecerão a paz na região e assegurarão o reconhecimento internacional da República de Artsaque".
(Vatican News Service – AP)
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