Gaza, ONU: “Solução de dois Estados para a consolidação da paz”
Vatican News
O caminho para uma trégua em Gaza promete ser desafiador, mas a recente aprovação do plano dos EUA pelo Conselho de Segurança da ONU deve abrir caminho para o futuro na região, com a criação de uma força internacional de estabilização, a desmilitarização do território, a proteção de civis e o estabelecimento de uma força policial palestina.
A solução de dois Estados
Este plano é contestado pelo Hamas, que o chama de "autoridades invasoras estrangeiras". Essa questão deveria ter sido discutida durante as negociações na Turquia entre o grupo islâmico e o enviado especial dos EUA para o Oriente Médio, Steve Witkoff, que, no entanto, adiou sua viagem. Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, apesar de ter expressado satisfação com a aprovação nas Nações Unidas, reiterou seu "não" à solução de dois Estados, que a ONU defende como fundamental para "consolidar a paz".
Trégua instável
No entanto, na prática, a paz está cada vez mais frágil: na terça-feira, 18 de novembro, novos bombardeios israelenses se concentraram nas áreas orientais da Cidade de Gaza e Jabalya, após o ataque na Cisjordânia que matou um colono israelense e feriu outras três pessoas. O Hamas declarou que a agressão ocorreu em retaliação aos repetidos ataques israelenses na Faixa de Gaza.
Frente tensa no Líbano
Enquanto isso, Israel também está intensificando seus ataques no Líbano: uma incursão na terça-feira ao campo de refugiados palestinos de Ein el-Hilweh, nos arredores de Sidon, no sul do país, matou pelo menos 13 pessoas, segundo a mídia estatal e o Ministério da Saúde libanês. O exército israelense alegou ter atingido um centro de treinamento do Hamas, afirmando que o local estava sendo usado para preparar um ataque contra Israel.
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